21.5.12

Hobby, todo alemão tem um!

Aqui no Rio está começando a esfriar e logo me dá vontade de ficar em casa e colocar em prática todas aquelas coisas que adoro fazer, mas nem sempre posso me dedicar, como scrapbook com as fotos da última viagem ou até mesmo fazer uma receita nova daquele caderno que ganhei no meu chá de cozinha, mas ainda não fiz. Aff!

Sempre guardo todos os ingressos e folhetos da viagem


 E aí transformo num quadro ou álbum de fotos.
Mais uma maneira de lembrar da viagem e dos lugares que passamos.

Essa sensacão me remete a alemanha que além de ter um inverno rigoroso, todo comércio fecha as 20:00 hs, inclusive supermercados e como não há shoppings como estamos acostumados, se você não se programar, as compras vão ter que ficar para o dia seguinte. Restaurante até umas 22:30 hs você ainda encontra funcionando, agora, por volta da meia noite até o Hard Rock Café de Berlim fecha. E não pense que essa turma acorda cedo, por volta das 9:00 hs da manhã ainda são poucas as pessoas que você consegue avistar nas calçadas. 
Bom, talvez por conta disso tudo, as pessoas passem muito tempo em casa e assim estão sempre desenvolvendo uma coisa nova. Todo mundo tem um hobby, uma habilidade manual e um gosto particular pelas coisas arrumadinhas, decoradas e bem feitas. Com isso o que não falta são lojas com aviamentos, ferramentas e utensílios para soltar a criatividade.

Sábado de sol em weimar

É claro que vendo tudo isso fiquei louca, querendo trazer um monte de coisa, ou melhor ainda, querendo ter a oportunidade de ter tudo aquilo perto de mim. Mas..., como não é possível, trouxe algumas ferramentinhas, revistas e livro. Tudo para poder conservar na lembrança e aprender com as alemãs a ter sempre tanto capricho e talento.

 Feltros da Johanna Daimer em munique

Ponteiras para agulhas de tricô, tesoura curva para tecidos e livro com moldes para confecção de bolsas.

23.4.12

Ampelmann - O Homenzinho do Sinal

Estava no curso de moda quando participei de uma palestra no Senac sobre o surgimento de uma marca.

Markus Heckhausen, o palestrante alemão, nos contou que em Berlim, quando houve a queda do muro, o lado Oriental começou rapidamente a se ocidentalizar. Com isso, foram retirados todos os sinais de trânsito da Berlim Oriental, para no lugar deles colocarem os mesmos que já eram usados no lado Ocidental.

Com o que restou desses sinais, o tal alemão viu uma oportunidade de manter viva a história da Berlim Oriental, criando luminárias com os homenzinhos verdes e vermelhos. As quais rapidamente viraram objeto de desejo de muitos.

O sucesso foi tanto que logo virou grife, a Ampelmann, com camisas, casacos, acessórios e é claro as luminárias (não mais as originais). A grife virou loja e a loja já virou restaurante.

Na época fiquei encantada com o surgimento da marca e alguns anos depois tenho a oportunidade de visitar Berlim e é claro conhecer de perto o sucesso da Ampelmann.


Ah! A novidade é que a cidade ganhou de volta os sinais antigos. Assim eles viram referência pra gente se localizar por Berlim. É só olhar pra esquina pra saber se estamos na Berlim Ocidental ou Oriental.